As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Tenho saudades... Dos pequenos momentos... Sorrisos... Abraços... Beijinhos e miminhos... De tudo... De todos... Da mãe... Do Pai que já cá não está... da Maninha Daniela... Do meu amor, o Bruninho... Dos M&Mnémicos... Do Pe. Daniel... dos pequeninos da catequese...
E eles estão perto... E em cada segundo que passo sem vós... Parece uma eternidade... Porque vos AMO!
Então, daqueles que não estão ao meu ldo todos os dias... Os amigos do Fundão, de Évora e da Ilha do Príncipe... E a família e amigos que estão distantes e em vários cantos do mundo...
Hoje estou assim... Com saudades...
Recordo duas pessoas especiais que fizeram anos há uma semana:
O meu querido amigo do coração, Pe. Paulo Figueiró, que está em Roma... E o meu anjinho, que está na Ilha do Príncipe, o Aniju... Estão tão longe... Mas sinto-vos aqui, tão perto... Ao pé de mim!
Como nos disse um dia o Pe. Paulo, uso as mesmas palavras: Abraço-vos onde quer que vós estejais... Estou aqui com todos no coração!
Rezo por vós... Peço-vos que me tenham, também, na vossa oração!
Até já...
Ana